A MOBILIZAÇÃO FEZ A DIFERENÇA: PARALISAÇÃO GERAL COM O SUEESSOR LEVA ADMINISTRAÇÃO DE IBIÚNA A LIBERAR VERBAS PARA SALÁRIOS EM ATRASO.
Apesar do avanço significativo, trabalhadores permanecem greve até a regularização das demais verbas.
Nesta tarde, trabalhadores das empresas Instituto Med Life e JRF Serviços de Jardinagem, Limpeza e Manutenção, responsáveis pelos serviços em 16 Unidades Básicas de Saúde (UBS) de Ibiúna, participaram de uma Assembleia Geral Extraordinária convocada pelo Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Osasco e Região (SUEESSOR). Por unanimidade, decidiram iniciar uma paralisação geral por tempo indeterminado, em protesto contra o atraso no pagamento de diversos direitos trabalhistas.
As reivindicações dos trabalhadores incluíam o pagamento dos salários de novembro de 2024, FGTS atrasado desde outubro de 2022, férias vencidas há mais de dois anos, vale-transporte de novembro, a primeira parcela do 13º salário, entre outras pendências.
Após a deliberação, os trabalhadores, acompanhados pelo SUEESSOR, representado por Amilton A. Moura Rodrigues (Primeiro Secretário) e Rogério Mendes (Diretor), seguiram em manifestação até a Câmara Municipal de Ibiúna. Lá, exigiram uma resposta imediata da administração pública, chamando atenção para a situação crítica enfrentada pelas famílias afetadas pelos atrasos.
A mobilização trouxe resultados significativos. Sob pressão, a gestão municipal anunciou a liberação de R$ 700.000,00 (setecentos mil reais), que serão repassados as duas empresas (Instituto Med Life e JRF Serviços de Jardinagem, Limpeza e Manutenção) para que estas, regularizem os salários em atraso.
Apesar dessa conquista, os trabalhadores decidiram manter a greve por tempo indeterminado até que todas as demais verbas trabalhistas sejam regularizadas.
Amilton A. de Moura Rodrigues celebrou o avanço, mas reforçou a continuidade da luta: “O repasse deve ser celebrado como uma vitória dos trabalhadores, que, após dias de incerteza, já garantiram a regularização de seus salários. Contudo, seguimos empenhados em negociar e assegurar o pagamento dos demais direitos trabalhistas.”
Esse episódio reafirma a importância da mobilização coletiva e do diálogo sindical como ferramentas indispensáveis na luta pela garantia dos direitos trabalhistas.