24/01/2023 10h26

História e Memória SUEESSOR

No dia 13 de Janeiro, o SUEESSOR, entregou o Benefício de Auxílio Funeral, a família da associada Luciene Alves da Silva, falecida em 07 de Janeiro, vítima de um acidente de trânsito.

Em retribuição a família de Luciene, que mesmo em uma situação tão delicada, autorizou a divulgação de seu nome na publicação do Sindicato, permitindo que outras famílias nas mesmas condições, possam conhecer e reivindicar o benefício do SUEESSOR.

Nossa equipe de comunicação conversou com a filha da Luciene e traz nesta nota, uma perspectiva diferente dessa técnica de enfermagem/gesso que nos deixou tão precocemente.

Quem era a “LÚ”?

A alegre Luciene Alves da Silva, nasceu em 28 de Janeiro de 1972, tinha 50 anos, e aproximadamente 15 de profissão. A Lu (como todos carinhosamente chamavam) – é lembrada por familiares e amigos, pela sua imensa satisfação em ajudar o próximo.

“Minha mãe, sempre correu atrás das coisas! Se era remédio que alguém precisava, ela não media esforços, ia atrás, até conseguir!” – disse a filha Tainã e completou, “nós fomos criados assim! Com muita ajuda da parte dela, mas sem passar a mão na nossa cabeça!”.

Apesar de estar exposta aos riscos, do medo e da preocupação com a transmissão, durante o período crítico da pandemia, a Luciene continuou exercendo sua função e em nenhum momento, descuidou da família e amigos. Esteve sempre presente, ajudando os que mais precisavam.

“Na época da pandemia ela teve que se dividir, tadinha! Cuidava dos pacientes no hospital e ainda tinha uma preocupação bem maior com a nossa avó, pela idade e também porque estava recém operada” – declarou Tainã.

“E mesmo com tudo isso, ela cuidou de mim e do meu irmão quando testamos positivo para a COVID 19, e das duas noras. Ela brigava com a gente (risos), mas sabíamos que era preocupação!” – finalizou.

Um dia antes do trágico acontecimento que lhe tirou a vida, Luciene chegou em casa, anunciando sua presença com um sorriso largo e gritando: “Mercado Livre!”.

Na sexta-feira (6) ela tinha arrumado o cabelo, estava muito bonita, feliz com a neta! Estávamos rindo muito das palhaçadas dela, dançamos e fizemos uma noite de pizza em família. Ela adorava a Cindy Lauper!” – contou a filha.

Talvez ela tenha sentido a sua partida e se despedido do jeitinho Lu de ser? Quem sabe? O fato é que deixou um legado para sua família e todos que tiveram oportunidade de desfrutar de sua companhia.

A Luciene, trabalhava no Pronto Socorro do Parque Imperial e era associada ao nosso Sindicato desde 2017. Sua presença ficará para sempre em nossa memória, pela participação em nossos eventos e atividades desenvolvidas pelo SUEESSOR, em parceria com o Instituto Diretrizes (atual administradora do PS. do Parque Imperial).

A família da Luciene, fez questão de deixar um recado aos amigos e colegas de trabalho:

“Nós só temos a agradecer a equipe do PS. Imperial e ao Instituto Diretrizes por fazê-la feliz em todos esses anos que ela trabalhou lá! Vocês foram a segunda família dela! E, como ela sempre dizia: visto a camisa por amor e não pelo valor.”

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