Os impactos da reforma trabalhista e previdenciária
Em 07 de fevereiro, o sindicato participou de seminário realizado pelo Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (CISSOR) com o objetivo de discutir e tirar encaminhamentos sobre a proposta de reforma trabalhista e previdenciária, como também, seus impactos nos direitos trabalhistas.
Além de dirigentes de diversas entidades sindicais, o evento contou com a participação do Deputado Estadual, Valmir Prascidelli, a Vereadora de Embú das Artes, Rosangela Santos e do Ex-Prefeito de Carapicuíba, Sergio Ribeiro.
Em nome do SUEESSOR e de outras entidades sindicais que defendem a mesma bandeira de luta, com a palavra, o dirigente Amilton A. Moura ressaltou a importância de fortalecer a representatividade sindical no congresso nacional.
“É fato que sem uma representação sindical firme, continuaremos andando em círculos, sem uma resolução efetiva para os problemas. Nós acreditamos que para termos uma representação firme, é necessário ter mais trabalhadores à frente de gestões públicas”, declarou Amilton e continuou, “já que somos nós trabalhadores que participamos efetivamente do conjunto da sociedade organizada, devemos definitivamente adentrar neste cenário público com objetivo de tirar indicações de candidatos que sejam como nós. Por exemplo, trabalhadores devem eleger um representante de sua categoria para auxiliar em políticas eficazes que visem um contexto geral e que supram as suas necessidades de classe”.
O dirigente também ressaltou a importância de trazer, organizar e educar mais jovens para o movimento sindical.
“Temos que despertar o interesse dos jovens pelo nosso movimento, mostrar que o Sindicato não é uma conquista individual e sim vitória de todos nós brasileiros. Dizer que brigar por vinte centavos a mais na passagem do transporte é importante, porém existem discussões macros que se não resolvidas, causarão impactos irreversíveis no futuro deste jovem, de seus filhos, netos, etc.” – finalizou Amilton.
Você sabia?
Que nos moldes atuais, dependendo do caso, os trabalhadores da saúde podem solicitar aposentadoria especial com 15, 20 ou 25 anos de contribuição.
Já nos moldes da reforma proposta pelo governo, o trabalhador da saúde terá de obedecer a uma idade de dez anos inferior aos 65 exigidos pela regra geral. Por exemplo, você começou a trabalhar aos 18 anos, só poderá se aposentar aos 60.
Sendo assim, o trabalhador ficará 42 anos exposto, aos mais variados riscos de um ambiente hospitalar.
(Fonte de dados: Folha de SP).