Reunião entre Sindicatos e vereadores acaba, mas impasse sobre o destino dos trabalhadores do HMB continua.
Terminou há pouco uma reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores da Saúde de Osasco e Região (SUEESSOR), Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo, Vereadores e Comissão representante dos trabalhadores do Hospital Municipal de Barueri – Dr. Francisco Moran.
O encontro aconteceu na Câmara Municipal de Barueri/SP, com o objetivo de discutir e resolver impasse das empresas Hygia (atual administradora), SPDM (nova administradora) e Prefeitura que, pode terminar na demissão de 1.300 trabalhadores tendo como principal agravante o não pagamento das verbas rescisórias.
Após aproximadamente três horas de reunião, a única deliberação foi a de uma promessa do Líder do Governo, Fábio Rhormens, de tentar ainda hoje (12/04) o agendamento de um horário com o Prefeito Rubens Furlan.
Para tanto, os trabalhadores permanecem em Estado de Greve, podendo esta ser deflagrada a qualquer momento a partir das 00h00 de amanhã (13/04).
Ministério do Trabalho: Também na manhã de hoje (12/04), o SUEESSOR acionou o Ministério do Trabalho e Emprego que chamou uma mesa redonda para mediação, que acontece na próxima segunda (17/04) às 15h00.
Relembre
Em Estado de Greve: Os trabalhadores do Hospital Municipal de Barueri – Dr. Francisco Moran, no dia 07 de abril de 2017 (sexta-feira) aprovaram em assembleia realizada no pátio do próprio Hospital, paralisação (greve) das atividades após 72 horas da notificação conforme a lei, caso as empresas que administram o hospital e a prefeitura não abrissem diálogo com o sindicato.
Os trabalhadores contestam a ameaça de demissão em massa e a não garantia dos pagamentos das verbas trabalhistas, sendo que a empresa sucedida (Hygia) já informou que não possui dinheiro para saldar as dividas das possíveis rescisões dos contratos de trabalho, FGTS não depositados e demais pendências com os trabalhadores.
Tanto as empresas Hygia (sucedida) e a SPDM (sucessora), alegam que não vão assumir o pagamento dos direitos trabalhistas, assim como a prefeitura de Barueri, que inclusive compareceu no Hospital na pessoa do próprio prefeito Furlan, falando com os trabalhadores e tentando induzi-los a pedir demissão para que tentassem uma vaga na empresa (SPDM) sucessora em um novo processo seletivo.