18/03/2016 13h55

SUEESSOR realizou palestra e lançamento regional da CIF na Câmara Municipal de Osasco

SUEESSOR realizou palestra e lançamento regional da CIF na Câmara Municipal de Osasco

Realizada na noite de quarta (16), na Câmara Municipal de Osasco, São Paulo, Palestra para Lançamento Regional da CIF – Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde, impulsionada e patrocinada pelo Sindicato da Saúde de Osasco e Região – SUEESSOR.

Entre as autoridades presentes, Jair Assaf – Presidente da Câmara Municipal de Osasco, Noêmia Telles de Oliveira – Presidente do SUEESSOR, o Promotor do Evento – Vereador De Paula, Simone Augusta M. Monteaperto – Secretária de Saúde de Carapicuíba, Benedito André Costa – Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Osasco, Dr. Vilton Raile – Coordenador do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador de Osasco (CEREST), e Jose Elias Góis – Presidente do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região.

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Iniciando a sessão, o Vereador De Paula, leu moção de congratulações dedicada ao Vice-Presidente do nosso Sindicato, Antonio Gervásio Rodrigues, pela realização de pesquisa, criação e edição de cartilha de educação política sob o tema CIF.

Com a palavra, Gervásio destacou a importância de uma discussão como esta que envolve trabalhadores, autoridades sindicais e públicas do país. Em sua apresentação sobre a cartilha, falou da “necessidade do Estado em aplicar a CIF, tirar a monocraticidade das mãos dos médicos peritos e investir em equipes multiprofissionais qualificados e interados com a ferramenta, na hora das avaliações médicas”.

“Essa cartilha tem como objetivo desencadear discussões como esta, onde os resultados, sejam tangíveis e eficazes para os trabalhadores”, finalizou Antonio Gervásio.

A PALESTRA

O palestrante convidado pelo SUEESSOR para falar sobre o tema, foi o Dr. Eduardo Santana de Araújo – Diretor da CIF Brasil.

Eduardo falou sobre um pouco sobre o surgimento e a estrutura da CIF, porém, procurou destacar o aumento de pessoas interessadas em conhecer e utilizar suas classificações. “Hoje o interesse das pessoas vem crescendo. Em Barueri (SP), já iniciamos um trabalho, onde aplicamos parcialmente as classificações da CIF”.

De acordo com o Araújo, a principal diferença da CIF está em seu modelo de aplicação. “O modelo de aplicação da CIF diz que, a situação de funcionalidade ou incapacidade de alguém, depende da interação com o ambiente, seja este, físico, ambiental, político ou social. Isso significa, que a presença ou ausência de uma doença, embora interfira, não é determinante para dizer se o individuo tem ou não uma determinada incapacidade”.

“O problema é que nosso ponto de partida sempre é a doença. Você não pode dizer algo de um trabalhador, sem conhecer seu ambiente de trabalho e quais os impactos que ele causa nas estruturas do corpo”, disse.

Em relação à aplicação da CIF, Eduardo disse existir uma dificuldade com a coleta de todos os dados necessários, o que acaba resultando em um uso inadequado da classificação ou simplesmente o abandono desta, durante as avaliações médicas.

“Com a CID (Classificação Internacional de Doenças) é tudo mais fácil, já que cada pessoa tem um ou mais códigos que classificam suas doenças. Agora com a CIF, cada paciente teria um grupo de códigos, ou seja, muitas variáveis. Isso dificulta a forma de coleta de dados e o trabalho estatístico, resultando no mau uso ou abandono da CIF”, finalizou.

Aos interessados em conhecer um pouco mais sobre a CIF – acesse: www.cifbrasil.com.br. A cartilha do SUEESSOR está disponível na página oficial do Sindicato em www.sueessor.org.br

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