1/10/2014 13h50

Ministério da Saúde incorpora 1º medicamento para autismo no SUS

Pacientes com autismo que fazem tratamento através do Sistema Único de Saúde (SUS) passam a contar, a partir de 2015, com um medicamento para tratar os sintomas da doença. A Risperidona, será incorporada pelo Ministério da Saúde na rede pública e deve auxiliar na diminuição das crises de irritação, agressividade e agitação, sintomas comuns em pacientes com a síndrome. A estimativa é de que o tratamento deve beneficiar cerca de 19 mil pacientes ao ano.

A estimativa é de que o tratamento deve beneficiar cerca de 19 mil pacientes ao ano.

A estimativa é de que o tratamento deve beneficiar cerca de 19 mil pacientes ao ano.

O autismo aparece nos primeiros anos de vida. Apesar de não ter cura, técnicas, terapias e medicamentos, como o Risperidona, podem proporcionar qualidade de vida para os pacientes e suas famílias. O autista raramente faz contato visual, não reconhece nomes e tem dificuldade de comunicação e interação com a sociedade. Muitos pacientes apresentam comportamento agressivo, agitado e isso exige cuidado e dedicação permanente.

Se acordo com a estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70 milhões de pessoas no mundo tenham a síndrome. No Brasil, a estimativa é de este número alcance dois milhões de pessoas. A expectativa é que o Ministério da Saúde invista R$ 669 mil para a compra do remédio.

Segundo a coordenadora-geral de Saúde da Pessoa com Deficiência do Ministério da Saúde, Vera Mendes, a medicação associada práticas terapêuticas deve auxiliar no desempenho da criança. “O remédio vai ajudar a regular os sintomas comportamentais deixando o paciente mais apto e equilibrado na prática de suas atividades, além de melhorar seu convívio na vida social e familiar”, destaca.

A inclusão de qualquer medicamento no SUS obedece às regras da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), que exige comprovação da eficácia, custo-efetividade e segurança do produto por meio de evidência clínica consolidada e assim garante a proteção do cidadão que fará uso do medicamento. Após a incorporação, o medicamento ou tecnologia pode levar até 180 dias para estar disponível ao paciente.

 


Fonte: Cidade Verde

Imagem: Cidade Verde

Pin It on Pinterest