18/06/2015 15h05

SUEESSOR participa de seminário internacional

Evento discute saúde do trabalhador e quais as ações que os sindicatos devem tomar

Cerca de 100 pessoas se reuniram hoje (dia 18), em São Paulo, para a abertura do seminário internacional “Saúde, trabalho e ação sindical”, promovido pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O evento acontece entre hoje e amanhã (dia 19), reunindo sindicalistas e especialistas em saúde do trabalho, discutindo como combater as patologias que afligem milhões de trabalhadores no mundo todo.
Durante a abertura, o Sindicato Único dos Empregados em Estabelecimentos de Serviço e Saúde de Osasco e Região (SUEESSOR), junto com o Sindicato dos Oficiais Marceneiros, foi citado pelo apoio para a realização desse evento

Evento discute saúde do trabalhador e quais as ações que os sindicatos devem tomar.

Evento discute saúde do trabalhador e quais as ações que os sindicatos devem tomar.

“Esse é um momento simbólico para nós, afinal, o Dieese completa 60 anos de fundação e estamos concluindo a formação de nossa primeira turma em Ciência do Trabalho. Além disso, implantaremos nossa linha de pesquisa em Saúde, com a produção de um anuário sobre o tema”, afiançou Nelson Karan, diretor da Escola Dieese de Ciência do Trabalho. “Também agradeço especialmente ao SUEESSOR e ao Sindicato dos Marceneiros pela grande contribuição para o sucesso desse evento”.
Após a cerimônia que deu início às atividades do seminário, foi realizado uma mesa com o argentino Julio Neffa, professor universitário e membro do Conselho Nacional de Investigações Científicas e Tecnicas (Conicet) e com o francês Pierre Trinquet, professor do Departamento de Ergologia da Université de Provence.
“O trabalho não é patológico”, disse o argentino Neffa, durante o debate. “O que causa as patologias nos trabalhadores são as condições de trabalho. Se queremos que os trabalhadores não fiquem doentes, não devemos tratar os sintomas, mas o que leva a isso: as injustas relações de trabalho”.

Pin It on Pinterest